sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Gente espaçosa!

Esta noite tinha um "totó-bebê" que latia sem parar! E neste meu momento reflexão pensei no primeiro sentimento, que lembra aquela letra do cancioneiro infantil: "cachorrinho está latindo lá no fundo do quintal, cala-boca cachorrinho, deixa eu dormir em paz!". Ser humano é bicho folgado não!? Já não bastasse invadirmos o mundo, tomarmos à força os ecossistemas mais remotos, pilharmos, destruirmos, castrarmos, "domesticarmos", não somos sensíveis o suficiente pra perceber o sofrimento deste pequenino... só pensamos que temos que trabalhar no dia seguinte, que estamos cansados deste mundo cheio de ego, de sentimentos cheios de automatismos. E quando choram os nossos bebês? Os outros humanos agem diferente de quando são os ganidos de um cãozinho? Não tem aí algo de profundo significado que merece nosso "fone reflexão"?! Mudar a letra de uma música infantil é simplesmente um ato "politicamente correto". Mas se a mudança partir de onde realmente interessa - do coração em consonância com a mente, da palavra em consonância com a ação - aí realmente a coisa acontece. Não precisamos mais de críticas, auto-afirmações e outras "guloseimas de ego" que engordam o pior de nós. Precisamos sacar os nossos "fones reflexão" e repensarmos os automatismos culturais, os padrões de comportamento que não cabem mais neste mundo melhor que tanto queremos. Será que este gesto tão simples é utopia? Não! Afinal não é tão simples a afirmação de Paulo Freire:
Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo.
Hoje é mais um dia em que no meu "fone reflexão" vai tocar a melô da educação, viva, reflexiva, real e sensata. E você, em que rádio vai sintonizar?

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