terça-feira, 28 de junho de 2016

Arte na Prática

“Eu quase que nada não sei.... mas desconfio de muita coisa!”
– Guimarães Rosa em “Grande Sertão Veredas”



Digamos que a arte que eu realizo baste por si para mim. E somente.
O ato da realização artística – o processo, o acaso, a busca compositiva, as relações cromáticas e luminosas, enfim, este mergulho – por si só já justifica este tempo que, para muitos contemporâneos, “não é útil”.
Vivemos em um tempo comandado por utilidades (!?) onde cada vez mais não se tem tempo pra saber “quanto tempo o tempo tem”. Tempo pra viver, pra contemplar, pra respirar beleza, suspirar sonhos, encher o peito de sonoridades e deixar espaço para a alma.

Dentro de tanta modernidade, o pensamento continua 2D pra maioria..... raso, sem sombras, de contraste falho e  superficial.
Quem sabe com estas linhas mais alguém alcance a “pseudo utilidade” da Arte, já que existe esta sanha de dar utilidade pra tudo.

E na ingênua tentativa de dar alguma contribuição ao campo artístico, ainda que minha Arte não contemple por si tal intento, compartilharei as pesquisas e reflexões que poderiam estender este fazer para tantos talentos.

São mesclas, sistemas de catalogação, reações cromáticas com clima, salinidade e solaridade, testes de materiais, tanta coisa que interfere no fazer e no manter aquilo em que depositamos tanto carinho, tanta energia. E gostaria muito de compartilhar e trocar figurinhas com quem também se dedica a esta parte do fazer artístico. Vamos juntos?

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